1- História dos Silveira Fernandes, (Júlio da Silveira), no Brasil, começa na Inconfidência Mineira

HISTORIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

HISTORIA DE PORTUGUESES DO BRASIL

O velho JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES incriminado na Inconfidência era totalmente inocente,

NÃO TINHA CULPA; depôs, explicou direitinho e saiu livre.

Os Silveira se ligaram a TRI-neta da MADRINHA DA SERRA, a ALCINA MONTEIRO, filha de Carlos Justino Monteiro e da Bisneta da Madrinha da Serra, a Maria do Carmo de Souza.

Alcina casada com o João Júlio da Silveira, filho de Antônio Júlio da Silveira. Há muitos com este nome e o nosso seria este:

Nascido em Passos-MG em 1858:

Todos que têm o apelido sobrenome JULIO DA SILVEIRA é descendente do JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES.

Viveram em Conselheiro Lafaiete-MG, Candeias-MG e Passos-MG e Franca-SP, mesmo caminho seguido pelos Monteiro de Araújo que estudamos nesse site.

batismo antonio julio passos mg 6 mai 19

Os Silveira Fernandes também se ligaram aos Monteiro de Araújo. Ver abaixo.

ESTE SERIA MEU BISAVÔ

PORTANTO VAMOS ESTUDAR AQUI OS SILVEIRA FERNANDES:

LUIZA DA SILVEIRA é mãe de:

JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES que é o pai de;

FALTA ESSA LIGAÇÃO…….

HISTÓRIA ADMINISTRATIVA/BIOGRÁFICA/FAMILIAR

A freguesia de São João Baptista de Louredo era abadia da apresentação da Mitra da Sé do Porto, segundo Carvalho da Costa que, neste ponto, está em desacordo com a “Estatística Parochial” de 1862 que diz ser do padroado real, na antiga comarca de Guimarães. Pertenceu ao antigo concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855; passou a fazer parte do de Amarante pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1853. Foi incluída no foral de Gouveia que, entre outras terras, trata também de Louredo; esse foral foi dado por D. Manuel, em 22 de Novembro de 1513. Teve foral antigo de D. Afonso III, dado no mês de Setembro de 1213. Da diocese de Braga passou para a do Porto em 1882. Comarca eclesiástica de Amarante – 4º distrito (1907). Primeira vigararia de Amarante (1916; 1970).

História

louredo, é uma freguesia portuguesa do conselho de Amarante , com 3,6 km² de área, 638 habitantes. Densidade: 177,2 hab/km².
Típica aldeia de altitude, São João Baptista de Louredo é uma pequena freguesia do sul do concelho.
É delimitada por Fregim, Real, Vila Caiz (Amarante) e Banho e Carvalhosa (Marco de Canaveses).
A sete quilómetros da sede do concelho, está situada na margem direita do rio Tâmega.
O seu topónimo está relacionado com um factor geográfico existente, em tempos, no espaço da freguesia.
Louredo significa lugar plantado de loureiros, loureiral.
Segundo a “Tentativa Etimológica” do Dr. Pedro Ferreira, Louredo, tal como Lordelo ou Lourosa, vem do latim laureus, o louro e o loureiro, que deu lauretum, bosque de loureiros, espécie vegetal, que viria a desaparecer da maior parte das nossas povoações.
São João Baptista de Louredo tornou-se freguesia importante do nosso país desde muito cedo. Prova disso mesmo o ter recebido Foral de Afonso II em Setembro de 1213, quando possuía ainda a designação de Louredo de Terras de Gouveia.
O facto de pertencer à terra e julgado Medieval de Gouveia (concelho entretanto extinto) justifica surgir com este nome nos documentos daquela época e mesmo nas Inquirições que se lhe seguiram (1220 e 1258). Beneficiou do Foral manuelino a Gouveia, em 1513. Pertenceu, posteriormente, ao antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, cuja sede foi Vila Meã e, a certa altura, Vila Caiz.
No alto da Freguesia de Louredo, diz a lenda, podem encontrar-se ainda hoje alguns vestígios de um antigo Castelo ou Fortaleza. Lugar com história, apesar de tudo cujo templo aí erguido recebeu o nome de capela de Santa Cruz, em honra de Santa Cruz de Riba Tâmega.
Louredo é uma freguesia de carácter rural, começando, aqui e ali, a salientar-se um “ núcleo” de pequenas e médias empresas, das quais se salientam as metalurgias e as têxteis.

Ler mais: https://freguesia-de-louredo.webnode.pt/freguesia/historia/

PORTANTO VAMOS ESTUDAR AQUI OS SILVEIRA FERNANDES:

LUIZA DA SILVEIRA é mãe de:

JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES que é o pai de

…….que pode ser pai de:

JULIANA ANTONIA DA SILVEIRA casada com JOÃO CUSTODIO DOS SANTOS.

E ESTES PAIS DE:

JOAO SEVERIANO DA SILVEIRA QUE PODE SER O PAI DE ANTONIO JULIO DA SILVEIRA, e este pai de:

JOÃO JULIO DA SILVEIRA QUE casou com a trineta da Madrinha da Serra, a Alcina Monteiro.

Esta parte dos Silveira que está faltando confirmar na nossa genealogia.

JOÃO SEVERIANO DA SILVEIRA ESTÁ nesta família:

Os dois casamentos do Alferes João Pimenta de Abreu

Primeira Geração

  1. Alferes João Pimenta de Abreu foi batizado em 1784 em Capela de Candeias, MG. Ele faleceu em 24 dezembro 1864 em Passos, MG.

***João Pimenta de Abreu casou-se com (1) Antonia Maria Fausta em 26 julho 1807 em capela de N.Sra. das Candeias, MG. Antonia faleceu em 1825 em Candeias, MG.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 F i. Maria foi batizada em 2 outubro 1808 em Capela de Candeias, filial de Campo Belo, MG .

3 F ii. Thereza foi batizada em 1 julho 1810 em Capela de Candeias, filial de Campo Belo, MG .

4 F iii. Joanna.

5 F iv. Anna nasceu estimado 1813 e foi batizada estimado 1815 em Candeias, MG .

6 M v. João nasceu em 30 junho 1814 em Capela da Senhora das Candeias, filial da Matriz de São Bento do Tamanduá, MG. João casou-se com Porcina ou Pulicenna Martinha da Fonseca em 20 abril 1837 em Passos, MG.

***João Pimenta de Abreu também casou-se com (2) Silvéria Maria da Conceição segunda esposa. Silvéria nasceu estimado 1801 em Candeias, MG. Ela faleceu em 30 maio 1864 em Passos, MG.

Eles tiveram os seguintes filhos

7 M vi. José Pimenta de Abreu nasceu estimado 1817 e foi batizado em Capela de N.S. das Candeias, filial da Matriz de Campo Belo, MG. José casou-se com Bárbara Maria de São José, filha de Caetano Machado Corvello e Anna Angélica de Moraes, em 29 agôsto 1839 em Passos, MG. Bárbara foi batizada em Lavras do Funil, Bispado de Mariana.

8 F vii. Maria foi batizada em 10 outubro 1819 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo .

9 M viii. Joaquim foi batizado em 6 maio 1821 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo.

10 M ix. Manoel foi batizado em 7 novembro 1822 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo.

11 F x. Maria Candida de Jesus Pimenta D’Abreu nasceu em Candeias, MG e foi batizada em 3 outubro 1824 em Capela de N.S. das Candeias, filial da Matriz de Campo Belo, MG . Ela faleceu em 25 junho 1892 em Passos, MG. Maria casou-se com Ten Cel José Caetano Machado, filho de Caetano Machado Corvello e Anna Angélica de Moraes, em 2 agôsto 1837 em Passos, MG. José foi batizado em 28 outubro 1811 em Matriz de SantaAna das Lavras do Funil, Bispado de Mariana. Ele faleceu em 2 maio 1876 em Passos, Minas Gerais.

12 F xi. Anna foi batizada em 26 novembro 1825 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo .

13 F xii. Mathildes foi batizada em 31 dezembro 1826 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo .

14 M xiii. Antonio nasceu estimado 1828.

15 F xiv. Hipolita Carolina de Abreu foi batizada em 6 dezembro 1829 em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo .

Hipolita casou-se com João Severiano da Silveira em 13 novembro 1850 em Passos, Minas Gerais. João foi batizado em Capela de Candeias, filial da Matriz de Campo Belo.

ela falecida em passos-mg em 1870 e em seguida:

joao severiano casamento

16 M xv. Domingos José Pimenta foi batizado em 3 abril 1831 em Passos, MG.

Domingos casou-se com Isabel Angelica de Moraes, filha de Caetano Machado Corvello e Anna Angélica de Moraes, em 27 novembro 1852 em Passos, MG. Isabel nasceu em Lavras, MG e foi batizada em 1821 em Lavras do Funil, Bispado de Mariana .

17 M xvi. Francisco foi batizado em 25 julho 1832 em Passos, Minas Gerais.

18 M xvii. João.

19 M xviii. Candido.

20 M xix. Belchior Pimenta de Abreu foi batizado em Passos, Minas Gerais.

Belchior casou-se com Maria Barbara de Abreu Pimenta, filha de José Pimenta de Abreu e Bárbara Maria de São José, em 3 fevereiro 1864 em Passos, Minas Gerais. Maria foi batizada em Passos, Minas Gerais.

21 M xx. Silverio faleceu em 10 abril 1836 em Passos, MG

Antônio Júlio da Silveira, 1858-1907, é o pai de:

João Júlio da Silveira que casou com a Chinica, Alcina Monteiro, trineta da MADRINHA DA SERRA.

Em 04out16 aniversário de Penápolis-SP achei o casamento dos pais da esposa do João Cândido Monteiro, ela é uma Silveira e de Passos-MG e de Silveira vindo de Candeias-MG, como se casavam muito dois irmãos com duas irmãs é provável que Antônio Júlio da Silveira seja filho dela, ele que é marido da Persília Cândida de Assumpção irmã de João Cândido.

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Meu  avô não teve culpa.

Respondeu prontamente ás perguntas da Devassa e  foi inocentado. Tentaram envolver meu avô porque o cunhado padre toledo ia batizar minha tia maria… acharam que ia conchavar com meu avô.

Meu avô nunca teve envolvido em traição alguma à Rainha a qual todo português de aquém e além mar jurava fidelidade.

QUAL MÃE QUE CHOROU?

ELA TEM NOME:

LUÍSA DA SILVEIRA chorou de 1754 a 1757 quando morreu, para que fosse nosso Ó Mar!

Leia aqui sobre nós, os Silveira Fernandes, e sobre a terrinha nossa em Portugal:

A Vovó Luísa da Silveira era da Freguesia de São João Batista de Louredo, no Concelho de Amarante, na terrinha, Portugal:

Foi uma as mães que choraram para que fosse nosso o mar. 

Eu tenho 51 anos em 2016. Fui batizado com poucos dias de idade. Mas, considero ser católico há séculos por ser genealogista. Fiquei muito impressionado com antepassados que conheci que eram muito religiosos mas também com antepassados que descobri pela genealogia e que eram católicos das antigas. Assim penso: Qual foi o primeiro Silveira batizado? Qual foi o último Silveira pagão? Acho desde que comecei a Genealogia que não ser católico seria trair milhares de antepassados.

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Morreu 3 anos depois do nosso tronco, o JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES, ter partido para construir o Brasil, sabendo que jamais voltaria a ver sua mãe, já viúva há 12 anos.

 João da Silveira Fernandes, nasceu, e cresceu na Freguesia de Louredo, em Amarante:

GENEALOGIA EM PORTUGAL É EM:

http://tombo.pt/

LEIA este PDF do DÉCIO MEDEIROS SOBRE NÓS SILVEIRA FERNANDES

E AS PRIMEIRAS GERAÇÕES:

AQUI TEM TUDO.

Sigo a pista que meu Bisavô ANTONIO JULIO DA SILVEIRA casado com Persília Candida de Assunção pode ser filho de Antonio Bazílio da Silveira 1825-1897 Passos-MG.

j- João da Silveira Fernandes- Decio

joao da silveira fernandes batismo

Óbito de Luísa da Silveira:

luiza silveira dois obito

No Inventário de bens que ficaram, em 1847, do Antônio da Silveira Fernandes tem o nome de suas terras em Candeias-MG, os filhos e não entra o Antônio Basílio da Silveira como herdeiro.

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Nós, SILVEIRA FERNANDES,  na Inconfidência Mineira.

Parece que a sobrinha Úrsula nunca existiu, e, é um código para dizer que sujou e não dava para ir ao Batizado.

Aliás, o código da Inconfidência Mineira era:

Tal dia o batizado. Coincidência?

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O ribeirão Bananeiras fica perto do Bairro Carijós em Conselheiro Lafaiete-MG

Limpeza do Rio Bananeiras

A Secretaria Municipal de Defesa Social, solicitou, através da Defesa Civil, que a empresa Localix realizasse a limpeza e corte de bambu no ribeirão bananeiras próximo as ruas Cataguases e Rua Paes Pedro no bairro Carijós, no local o fluxo da água estava sendo obstruído por várias galhas de bambu e grande quantidade de lixo que está sendo retirado.

A Secretaria alerta a população que não jogue lixo no rio e nas encostas. O lixo, uma das causas das enchentes, nunca deve ser jogado nos rios, canais, valas ou valões. Também não deve ser jogado nas ruas ou nos morros. Quando vem o temporal, o lixo no morro é arrastado para baixo entupindo os bueiros e assoreando os rios.

Os rios e os canais entupidos com o lixo não conseguem seguir livremente para frente, transbordando para os lados, espalhando esgoto e sujeira, destruindo vidas, casas, moveis e transmitindo doenças. Além disso, o lixo também fica represado  em travessias e pontes, formando  uma verdadeira barreira que impede a passagem das águas.

Vamos ver, aqui, os SILVEIRA FERNANDES, que são os antepassados do JOÃO JÚLIO DA SILVEIRA, o JUQUINHA, que foi casado com sua prima em primeiro grau, ALCINA MONTEIRO, a Chinica, que é bisneta da MADRINHA DA SERRA.

Leia sobre a Família da Madrinha da Serra e sobre JUQUINHA e a CHINICA, de Penápolis-SP, em:

http://madrinhadaserra.com/2010/04/24/hello-world/

Juquinha foi casado com Alcina Monteiro, a Chinica, bisneta da MADRINHA DA SERRA.

Genealogia do Trisavô do Juquinha, JOÃO JÚLIO DA SILVEIRA

Abra o PDF:

São 10 páginas de um genealogia imensa e nobre que chega aos bandeirantes:

Genealogia do Trisavô do Juquinha, JOÃO JÚLIO DA SILVEIRA

Antepassados de antonio da silveira fernandes

Juquinha foi casado com Alcina Monteiro, a Chinica, bisneta da MADRINHA DA SERRA.

O pai do Juquinha é o ANTÔNIO JÚLIO DA SILVEIRA.

Falta confirmar a ligação do ANTÔNIO JÚLIO DA SILVEIRA com seu bisavô ANTÔNIO DA SILVEIRA FERNANDES;

PROVAVEL SER ANTONIO BAZILIO DA SILVEIRA filho de ANTONIO DA SILVEIRA FERNANDES.

É certeza que um dos bisavôs de Antônio Júlio da Silveira é ANTÔNIO DA SILVEIRA FERNANDES, tronco dos Júlio da Silveira, em Candeias-MG, e, Passos-MG.

ANTÔNIO JÚLIO  DA SILVEIRA é o Pai do Juquinha, JOÃO JÚLIO DA SILVEIRA, casado com Alcina Monteiro, a Chinica, bisneta da MADRINHA DA SERRA

TODO SILVEIRA TEM SEGUNDO NOME QUE REPETE NA FAMÍLIA:

O nosso Silveira REPETE O JÚLIO.

FULANO JULIO DA SILVEIRA,

CICLANO JULIO DA SILVEIRA

Tanto de Portugal quanto da Ilha da Madeira e  dos Açores repetem um segundo nome,

Existiram muitos Antônio Júlio da Silveira, por exemplo.

NOSSA RAIZ na Freguesia de São João Batista de LOUREDO, Concelho de AMARANTE,

NOTA: HOJE, a partir da Constituição de 1976, em PORTUGAL,

nas leis, não se diz mais Concelho, e, sim, Município.

Ver neste site, Tombo.Pt, livros de Igreja de Louredo;

http://tombo.pt/f/amt20

 

amarante silveira

Amarante, nossa raiz

Freguesia do LOUREDO, Concelho de Amarante

A Freguesia de São João Baptista de Louredo era abadia da apresentação da Mitra da Sé do Porto, segundo Carvalho da Costa que, neste ponto, está em desacordo com a “Estatística Parochial” de 1862 que diz ser do padroado real, na antiga Comarca de Guimarães.

Pertenceu ao antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, extinto pelo Decreto de 24 de Outubro de 1855;

passou a fazer parte do Concelho de Amarante, pelo Decreto de 31 de Dezembro de 1853.

HOJE, a partir da Constituição de 1976, em PORTUGAL, nas leis, não se diz mais Concelho, e, sim, Município.

Foi incluída no Foral de Gouveia que, entre outras terras, trata também de Louredo; esse foral foi dado por D. Manuel, em 22 de Novembro de 1513.

Teve foral antigo de D. Afonso III, dado no mês de Setembro de 1213.

Da Diocese de Braga passou para a Diocese do Porto em 1882.

Comarca Eclesiástica de Amarante – 4º distrito (1907).

Primeira vigararia de Amarante (1916; 1970).

ONDE ESTÁ O INVENTÁRIO DE BENS QUE FICARAM DO FINADO JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES?

Vi apenas um pequeno resumo do inventário de 1831 mas não sei de que fórum ele é.

Importante mapa de Portugal:

http://www.mapadeportugal.net/concelho.asp?c=1301

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Quem mais estudo os Silveira Fernandes (Júlio da Silveira) é o DÉCIO MEDEIROS:

Aqui GENEALOGIA DO DÉCIO MEDEIROS que tem todos os antepassados do ANTONIO DA SILVEIRA FERNANDES que foi vista acima.

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 O MAPA DE POPULAÇÃO DE CANDEIAS de 1831,

COM  A FAMÍLIA MONTEIRO E SILVEIRA TODA LÁ.

candeias mapa

FALTA A LIGAÇÃO entre ANTÔNIO DA SILVEIRA FERNANDES e ANTONIO JÚLIO DA SILVEIRA, pai do JOÃO JÚLIO DA SILVEIRA, o Juquinha, marido da Chinica, Alcina Monteiro, bisneta da MADRINHA DA SERRA.

Os antepassados do ANTÔNIO DA SILVEIRA FERNANDES foram estudados pelo Décio Medeiros, e, são centenas, muitos nobres paulistas pioneiros, portanto ele é PAULISTA QUATROCENTÃO…..o Juquinha.

Provavelmente casado em Cássia- MG, ou Ibiraci-MG, com PERSÍLIA CÂNDIDA DE ASSUNÇÃO, por volta de 1880.  Vó Persília é da Família Pires de Morais.

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 Capitão Antônio da Silveira Fernandes

84.   O   Capitão Antônio da Silveira Fernandes nasceu em 1786, mais ou menos, em Carijós, atual Conselheiro Lafaiete-MG, ou Candeias, MG.

Ele faleceu depois de 28 de janeiro de 1838.

Antônio da Silveira Fernandes casou-se com Isabel Prudenciana do Carmo, antes 1805, em provavelmente Candeias-MG.

VER REGISTROS DE CAPELAS DE TAMANDUÁ, ATUAL ITAPECIRICA-MG, no Arquivo da Cúria de Divinópolis-MG.

85. Isabel Prudencia do Carmo nasceu, em 1784, mais ou menos, em Candeias-MG?

Ela faleceu em 31 de março de 1865, em Passos, MG, com inventário lá em Passos-MG.

PAIS DE ANTONIO DA SILVEIRA FERNANDES

168. João da Silveira Fernandes nasceu, em 15 dezembro 1724,  na Freguesia de São João Batista de Louredo, Concelho de Amarante, Distrito do Porto, Portugal.

Foi batizado, em 21 dezembro 1724, na Freguesia de São João Batista de Louredo, Concelho de Amarante.

Ele faleceu entre 1800 e 1806.

João da Silveira Fernandes casou-se com Ana Silvéria de Sousa, em 15 junho 1785, em Igreja Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre dos Carijós, atual Conselheiro Lafaiete-MG.

169. Ana Silvéria de Sousa nasceu, em 16 de setembro de 1763, em Carijós, MG, e, foi batizada, em 29 setembro 1763, na Matriz de N. S. da Conceição de Carijós, MG . Ela faleceu depois de 1819.

AVÓS DE ANTONIO DA SILVEIRA FERNANDES

336. Domingos Fernandes nasceu no Lugar de Vidais,  Freguesia de São João Batista de Louredo, Concelho de Amarante, Distrito do Porto, Portugal.

Ele faleceu em 19 junho 1744, em Louredo, Concelho de Amarante, Porto, Portugal, e, foi enterrado,  em 20 junho 1744, na Freguesia de Louredo, Concelho de Amarante, Porto, Portugal. Domingos casou-se com Luiza da Silveyra.

337. Luiza da Silveyra nasceu,  e, foi batizada na Freguesia de São Julião, Concelho de Passos, Distrito de  Braga, Portugal.

História administrativa/biográfica/familiar

A paróquia de São Julião de Passos era abadia da apresentação da Mitra, no termo de Barcelos. Tinha por anexa a paróquia de São Tomé da Serra. Américo Costa, citando Pinho Leal regista “É uma das mais antigas freguezias do Minho. Foi vila. Fica abaixo do monte antigamente chamado Bastucio ou Bastuço (…)”. Pertenceu ao concelho de Barcelos, passando para o de Braga em 24 de Outubro de 1853. É paróquia da diocese de Braga.

Ela faleceu, em 7 de agosto de 1757, em Louredo, Concelho de Amarante, Porto, Portugal, e, foi enterrada na Matriz da Freguesia de São João Batista de Louredo.

338.  Gabriel Ferreira de Souza nasceu, em 12 abril 1710, em Duas Igrejas, Arrifana de Sousa (hoje, Penafiel, Porto, Portugal e foi batizado, em 13 abril 1710, em Igreja  Santo Adrião, Freguesia de Canas de Duas Igrejas (hoje Duas Igrejas), Termo de Arrifana de Sousa (hoje Penafiel), Porto,Portugal. Ele casou-se com Isabel de Miranda Vieira Cabral, em 21 junho 1758, em Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição do Campo dos Carijos ( Conselheiro Lafaiete, MG).

339.   Isabel de Miranda Vieira Cabral nasceu em Ubatuba-SP, e, foi batizada, em 20 dezembro 1727, na Freguesia da Exaltação da Santa Cruz da Vila de Ubatuba-SP . Ela faleceu, em 23 julho 1799, em Candeias-MG.

O Genealogista Gomide Borges viu o inventário de ANTONIO DA SILVEIRA FERNANDES, datado de 1845?, talvez no Fórum de Campo Belo-MG.

http://www.amarante.pt/freguesias/louredo/index.php?op=inicio&lang=pt

ISTO É REAL.  ESTA HISTORIA da LUZIA SILVEIRA SER DE CACHOEIRA DO CAMPO É MENTIROSA.

AUTOS DA INCONFIDÊNCIA MINEIRA, volume II, depoimento de JOÃO DA SILVEIRA FERNANDES. em breve.

Amarante é uma cidade portuguesa pertencente ao Distrito do Porto, região Norte e sub-região do Tâmega, com cerca de 11 261 habitantes, sendo assim a 81ª maior cidade do país, em termos demográficos.

FREGUESIAS DO CONCELHO DE AMARANTE:

…………………….   A TERRINHA……………..

 Freguesia de São João Baptista de Louredo, Concelho de Amarante.

Típica aldeia de altitude, São João Baptista de Louredo é uma pequena freguesia do sul do concelho.

É delimitada po Fregim, Real, Vila Caiz (Amarante), e, Banho e Carvalhosa (Marco de Canaveses).

A sete quilómetros da sede do concelho, está situada na margem direita do rio Tâmega. O seu topónimo está relacionado com um factor geográfico existente, em tempos, no espaço da freguesia.

Louredo significa lugar plantado de loureiros, loureiral.

Segundo a “Tentativa Etimológica” do Dr. Pedro Ferreira, Louredo, tal como Lordelo ou Lourosa, vem do latim laureus, o louro e o loureiro, que deu lauretum – bosque de loureiros, espécie vegetal, que viria a desaparecer da maior parte das nossas povoações.

São João Baptista de Louredo tornou-se freguesia importante do nosso país desde muito cedo. Prova disso mesmo o ter recebido Foral de Afonso II em Setembro de 1213, quando possuía ainda a designação de Louredo de Terras de Gouveia.

O facto de pertencer à terra e julgado Medieval de Gouveia (concelho entretanto extinto) justifica surgir com este nome nos documentos daquela época e mesmo nas Inquirições que se lhe seguiram (1220 e 1258).

Beneficiou do Foral manuelino a Gouveia, em 1513.

Pertenceu, posteriormente, ao antigo Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega.

No alto da Freguesia de Louredo, diz a lenda, podem encontrar-se ainda hoje alguns vestígios de um antigo Castelo ou Fortaleza.

Lugar com história, apesar de tudo cujo templo aí erguido recebeu o nome de capela de Santa Cruz, em honra de Santa Cruz de Riba Tâmega.

Louredo é uma freguesia de carácter rural, começando, aqui e ali, a salientar-se um “ núcleo” de pequenas e médias empresas, das quais se salientam as metalurgias e as têxteis.

http://codigopostal.ciberforma.pt/concelho.asp?dis=13&con=01

PASSOS – FOCO DOS SILVEIRA vindos de Candeias-MG e antes de Conselheiro Lafaiete-MG

TEM MUITO SILVEIRA E LEMOS NESTE TEXTO GENTE,,

Baseado quase tudo no grande historiador Grillo e no Barbosa, ambos eu conheço.

Passos
Sudoeste do Estado de Minas Gerais , Brasil – A Cidade que já foi paulista e tem uma só saída.

A História da Região ao redor de Passos , Sul de Minas Gerais , nos Séculos XVIII e XIX.Nos idos de mil setecentos e tanto, o sertanista de São Paulo , Pedro Franco Quaresma descobre as minas de Jacuí .Surge o arraial designado primitivamente por “Descoberto de Nossa Senhora da Conceição do Rio Grande”, atual Jacuí. (conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa, edição de 1995 , pag .170).Em 1754, Jacui é elevado a categoria de julgado .(conforme Corografia Histórica da Província de Minas Gerais-1837,Raimundo José da Cunha Matos,Vol.1,edição de 1981,pag.155).Em 04/03/1755 o Padre Inacio Pais de Oliveira toma posse,em nome do Bispo de São Paulo, do “Descoberto e Arraial do Rio Grande” ,atual Jacui.
Em 03/10/1761 a Comarca de São Paulo toma posse da paragem “Ribeirão de São Pedro de Alcantara e Almas”,atual Jacui.(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.170).Em 12/11/1762 é aberto o mais antigo livro da paróquia de Jacui,pelo padre Marcos Freire de Carvalho.(conforme Registros Paroquiais de Jacui,microfilmados pelo Centro da Historia da Familia)Em 26/11/1764, o governador da Capitania de Minas, Luis Diogo Lobo da Silva,toma posse do “arraial de São Pedro de Alcantara”,atual Jacui. (conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995, pag.170).Em meados do século XVIII, a descoberta de ouro em Jacuí e faiscagens nas suas redondezas motivaram acirrada “questão de divisa” entre São Paulo e Minas Gerais.Como meio de assegurar a posse, os mineiros incentivaram a fixação de casais na região. Paulistas vieram da região de Mogi, mineiros vieram de São João Del Rey e Lavras do Funil. Muitos outros vieram diretamente das ilhas portuguesas.(conforme pagina da Prefeitura Municipal de Passos : http://www.visionet.com.br/pmpassos/historia.htm)Antes de 1780 ,passou pela região Antonio de Freitas e Silva , “médico”,morador em Freguesia do Facão (Cunha) , em São Paulo, casado com Faustina Maria das Neves,natural da Capitania do sul. Antonio de Freitas e Silva após obter terras “naqueles sertões , junto a um ribeirão , do Bom Sucesso”, regressou a Cunha , mas faleceu em seguida. As terras eram para que seu filho ,José de Freitas e Silva, que se preparava para receber Ordens (sacerdócio) pudesse apresentar “certidão de patrimônio” necessária à sua ordenação sacerdotal.
(conforme artigo do Prof. Antonio Grilo  ‘Sentença Imperial, 1823’ publicado em 1996 no Breviário 1,Revista da Faculdade de Direito de Passos)Por volta de 1780, tendo morrido o pai, o jovem Padre José de Freitas e Silva fixou em Jacuí e implantou a Fazenda Bonsucesso, ao pé do morro de São Francisco, onde instalou a mãe viúva e outros familiares. Dona Faustina Maria das Neves, daí para frente e até 1820, dirigiu os destinos da fazenda, de cuja colônia, junto às faisqueiras do Bonsucesso, se originou a cidade de Passos, meio paulista meio mineira. À primeira e diminuta capelinha de Santo Antônio, (edificada pelos paulistas), seguiu-se outra inaugurada em 1835, na atual praça da Matriz, maior e em condições de ser curada, com a invocação do Senhor dos Passos (edificada pelos mineiros).(conforme pagina da Prefeitura Municipal de Passos :http://www.visionet.com.br/pmpassos/historia.htm)Em 05/11/1782, Antonio Soares Coelho, Cypriano Coelho, João Coelho de Souza e Amaro Gonçalves Chaves, moradores do Sertão de Jacuí, obtiveram de D. Frei Manuel da Ressurreição, licença para fundar, erigir e edificar um Ermida a São Sebastião, no Sítio Ventania, bairro da Bocaina, distrito da Freguesia de N.S. da Conceição do Jacuí. (Segundo informações da Diocese de Guaxupé)Em 8 de julho de 1790, na Fazenda do Ribeirão das Ninfas, de propriedade do Capitão Manoel Cardoso Osório, no distrito da freguesia de Jacui, o padre José de Freitas e Silva celebrou o casamento do imigrante açoriano Manoel Jorge de Medeiros, nascido na ilha de Faial, com Maria Luiza Ferreira da Conceição, natural de Aiuruoca, ambos os contratantes moradores no Bairro da Bocaina. (conforme Registros Paroquiais de Jacuí, microfilmados pelo Centro da Historia da Família, o CHF, da Igreja dos Santos dos Últimos Dias – os mórmons)Em 30/09/1799 é concedida a renovação de licença para a prática de ofícios religiosos em Altar Portátil para a Ermida de São Sebastião, no Sítio Ventania, bairro da Bocaina, distrito da Freguesia de N.S. da Conceição do Jacuí, por requerimento de Antônio Soares Coelho e João Coelho de Souza a D. Matheus de Abreu Pereira, sucessor de D. Frei Manuel da Ressurreição.(Segundo informações da Diocese de Guaxupé)
A Fazenda da Ventania contava com várias famílias de filhos e escravos, em número superior a 80 pessoas e, distante de Jacuí dezesseis léguas, passando por cinco ribeirões, conforme consta no documento original. Os “Coelhos” venderam os sítios Ventania e Ponte Alta ao forasteiro Januário Garcia Leal, o SETE ORELHAS, provavelmente, no final do ano de 1799, e sem realizar a construção da Capela, voltaram para Jacuí.
Januário Garcia Leal deixa o Sítio Ventania e toma rumo não definido, provavelmente para as bandas do Tijuco, hoje Diamantina, com dinheiro emprestado pelos parentes José Justiniano dos Reis e Capitão José Alves de Figueireido, pai de Anna Theodora de Figueiredo, deixando aqui sua esposa, Mariana Lourença de Oliveira.(Segundo informações da Diocese de Guaxupé).
Em 12-02-1807 o Alferes José Justiniano dos Reis e esposa, D. Anna Theodora de Figueiredo, fazem doação do Sítio Ventania para a formação do Patrimônio da Capela de São Sebastião de Ventania. O tempo gasto para dar acabamento, paramentar e encerrar o processo de patrimônio da Capela foi de 1806 até novembro de 1809. (Segundo informações da Diocese de Guaxupé e do Sr. José Iglair Lopes , de Alpinopolis , tel :523-1348)Em 29 de abril de 1807, Domingos de Souza Vieira adquire de Antonia Maria de Oliveira, a Fazenda do Brandão, (na região que viria a ser parte de Passos), cujas divisas eram as seguintes: “pelo nascente bocaina acima athe a barra do corrego do Sancto Antonio,por este acima athe a serra, e por esta athe as cabiceiras do ribeirão de São Francisco, e por este abaixo athe a barra délle no bocaina ,ficando dentro d’este circulo o Patrimonio do Senhor dos Passos”
(conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857 , arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Em 18-04-1810 a Câmara Episcopal de São Paulo declara que a Capela de São Sebastião, em Ventania, freguesia de Jacuí, acha-se patrimoniada, benta e visitada como se mostra nos autos e julga que nela se possa celebrar missas e demais funções eclesiáticas. (Segundo informações da Diocese de Guaxupé)Em 1810 o Arraial do Senhor dos Passos , mal passava de um povoado , um “sítio” aplicado à Vila de São Carlos do Jacuí . Todo o conjunto urbano se resumia às taperas e ranchos de faiscadores de ouro no ribeirão do Bonsucesso, encosta acima. Casebres e pousadas estavam dispostas na direção geral de uma trilha. O “caminho do Desemboque” vinha das margens do Sapucaí , na altura do Bom Jesus do Itacy, passava pelo Arraial do Rio Claro , pelo Sítio da Ventania , e vinha atravessar o Bonsucesso, na “barrinha”, onde justamente ficava a faisqueira, para daí seguir em direção aos sertões da Canastra , do Chapadão , do Desemboque… Se a faisqueira formava o “povoado” propriamente dito , no seu entorno já estavam implantadas desde algum tempo as primeiras fazendas.(conforme artigo do Prof. Antonio Grilo  ‘Sentença Imperial, 1823’ publicado em 1996 no Breviário 1, Revista da Faculdade de Direito de Passos)Entre 1806 e 1816 morre na região que hoje é a cidade de Passos , o padre José de Freitas e Silva.
Em 1814 é criada oficialmente a Vila de São Carlos do Jacuí, a cujo termo a região que hoje é Passos passou a pertencer.Em 1814, é batizado em Lavras, o futuro Barão de Passos: “Aos treze de julho de mil oitocentos e quatorze na capela de S. Bento filial desta Matriz (de Lavras) o Padre José Martins de Almeida de licença baptizou e pos os santos oleos a Jeronimo filho legitiomo de Silvério de Souza Mello e Marianna Ignocencia do Lago. Forão padrinhos Francisco de Souza Mello e Clara Francisca do Nascimento, de que para constar mandou fazer este que assignei. Vig. P. João Francisco da Cunha”Em 1817, temos o registro paroquial mais antigo de S.Sebastião de Ventania. Até 1810  foi vigário do Altar Portátil de S.Sebastião da Ventania  o Pe. João Rodrigues Penteado e entre 1810 e 1818 foi vigário assistente o  Pe. João Rodrigues Penteado.Em 25 de abril de 1818 ,Domingos de Souza Vieira adquire de Maria Romana e seus filhos , a Fazenda do Rio Grande (na região que viria a ser parte de Passos)
(conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857 , arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Em 16 de novembro de 1819, Felicianno Martins Pereira adquire de Jacinto Pereira da Rocha e sua mulher Gertrudes Maria de Jesus, uma parte de terras na Fazenda da Bocaina (na região que viria a ser parte de Passos)
(conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857 , arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Em 1818 a viúva D. Faustina das Neves ,mãe do padre José de Freitas e Silva , faz doação de partes das terras da Fazenda Bonsucesso para a edificação da capela de Nossa Senhora das Dores do Aterrado ( hoje é a cidade de Ibiraci) .
Em 1819 ou 1820 , a maior parte da Fazenda Bonsucesso foi vendida a Domingos Teixeira de Carvalho .
No inicio dos anos de 1820, novos entrantes, vindos principalmente do lado mineiro, começam a se estabelecer na região.
Em 1821, o riquíssimo proprietário da maior parte da Fazenda Bonsucesso Domingos Teixeira de Carvalho foi vítima de um atentado a mando do próprio filho, e envolvimento de três escravos. Não morreu, mas perdeu parte da visão. Ele resolve mudar o nome da sua parte da Fazenda de Bonsucesso para Formoso da Serra e estabeleceu lá sua morada , com capela , cemitério e tudo o mais .(conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo, edição de 1998 ,pag.14)Em 1823, temos a provável data da fundação do primitivo arraial do Senhor Bom Jesus dos Passos.(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.243).Em 07-10-1824 foi criada a Freguesia do Arraial de São Sebastião da Ventania (atual Alpinópolis), por alvará assinado no Rio de Janeiro pelo Imperador  com Guarda- Clemente Ferreira França portanto a Capela de S. Sebastião da Ventania foi declarada freguesia colada, filial da Igreja de Jacuí.(Segundo informações da Diocese de Guaxupé e conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.21).Em 29 de novembro de 1826, Manoel Cardoso Osório (filho do Manoel Cardoso Osorio , morador de Jacui) adquire de Simplicio Honorio da Silva e sua mulher Marianna Eufrozina do Rego , um sitio no Barro do Rio São João(na região que viria a ser parte de Passos)
(conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857 , arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Entre 1825 e 1829 chegam as famílias de Candeias : Manoel José Lemos e seu cunhado João Pimenta de Abreu , que compram terras beirando o Rio Grande . Manoel José Lemos adquire a Fazenda que denomina “Soledade” em homenagem à memória da primeira mulher , falecida em 1824 . João Pimenta de Abreu adquire a Fazenda que denomina “Cachoeira”, ambas confrontando de um modo geral com as terras das cabeceiras do Ribeirão Bocaina e de seu afluente , o córrego das Ninfas , áreas que pertenciam ao patriarca Manoel Cardoso Osório e a Domingos de Souza Vieira , duas vezes seu genro .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 ,pag.14 e 15)Em 14 de agosto de 1827 , Manoel José Lemos adquire de José Joaquim Barbosa e sua mulher Maria Florisbella da Trindade , terras na Fazenda denominada a Solidade (na região que viria a ser parte de Passos).(conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857, arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Em 5 de agosto de 1829 , João Pimenta de Abreu adquire de José Joaquim Barbosa, a Fazenda denominada a Cachoeira(na região que viria a ser parte de Passos). (conforme registros de terras de Passos entre 1854 a 1857 , arquivados no Arquivo Publico Mineiro ,sob códice TP150 rolo12 gav.E-1)Atraídos pela fertilidade do solo e pela perspectiva de existência de ouro nas margens do Rio Grande, outros foram se estabelecendo nas imediações da Fazenda da Cachoeira , propriedade do primeiro povoado.(conforme pagina na internet sobre a cidade : http://www.dcc.ufmg.br/~jmarcos/passos/historia.html/)Aos poucos, formou-se um povoado , o Arraial da Cachoeira. Entre estes estavam Izabel Prudenciana do Carmo, Antonio Silveira Fernandes, Ana Rufina do Carmo, João Evangelista da Silveira, Manoel Cardoso Osório, os irmãos Lemos , Violanda Maria do Carmo, Domingos de Souza Vieira, João Custodio dos Santos, Domingos Vieira de Souza , Domingos Teixeira de Carvalho , os Caetanos , os Medeiros , os Andrades, os Caetanos de Barros, os Borges, os quais foram as origens de tradicionais familias do município. (conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag. 242).Sobre as principais fazendas da região, o Prof. Grilo informa que a Fazenda Cruzeiro, uma das primeiras em territorio passense, `as margens do Rio Grande, foram implantadas por Isabel Prudenciana do Carmo e seu marido Antonio da Silveira Fernandes.
A Fazenda Pari da Bocaina foi de propriedade de João de Souza Vaz.
Parte da Fazenda Bocaina foi de propriedade de Domingos de Souza Vieira.
A Fazenda Corrego Fundo foi de propriedade do Padre Antonio Ferreira de Miranda.(conforme informação obtida em 2000 do Prof. Antonio Grilo)As terras do padre José de Freitas e Silva , herdadas pela Igreja , eram denominadas “Lugares Santos de Jerusalém” e eram administradas pelo “curador” Domingos Barbosa Passos a quem coube a movimentação para se construir uma nova capela , de vez que a velha capelinha de Santo Antonio era muito pequena para ser “capela curada” , isto é , capela que pudesse ter um padre residente .
Em outubro de 1829 o Bispo de São Paulo autorizou a construção da nova capela , agora consagrada ao Senhor dos Passos .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 ,pag. 15)Em 1831 temos o registro paroquial mais antigo de Passos.(conforme Registros Paroquiais de Passos, microfilmados pelo Centro da Historia da Familia)Em 1831 , por iniciativa de Manoel José Lemos, é criado o Juizado de Paz, sendo ele o primeiro Juiz de paz do novo Arraial, ( o primeiro livro de audiências desse Juizado, com data de 1831, encontra-se no Centro de Memória de Passos). (conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo, edição de 1998 , pag. 15)Em 1831 é feito o primeiro recenseamento dos habitantes do “Distrito do Senhor dos Passos,Termo da Vila de S.Carlos de Jacuhy”. O censo de Passos – 1831 totaliza 10 quarteirões, 254 fogos, 1792 habitantes. O original de 17 de janeiro de 1832 está assinado por Joaquim da Silva Borges, Juiz de Paz, suplente de Manoel José Lemos. (conforme documento de numero 03 caixa 14 encontrado no Arquivo Publico Mineiro , Av. João Pinheiro, 372 – CEP 30130-180 – Belo Horizonte – MG. )Em 1835 , no patrimônio doado por Domingos de Souza Vieira (parte da Fazenda do Brandão) e Joaquim Lopes da Silva (que na linha de sucessão foi o bisneto herdeiro de Faustina Maria das Neves, em parte da Fazenda Bonsucesso) , tem-se a construção da Capela curada do Senhor Bom Jesus dos Passos.A iniciativa de construção e bênção da Capela do Senhor dos Passos foi de Domingos Barbosa Passos cujo nome se vincula à devoção do Santo Padroeiro. A solicitação foi feita pela “autoridade” maior, na época, o Capitão Francisco de Paula Ribeiro e as providências posteriores foram requeridas pelo próprio Domingos Barbosa(Segundo informações da Diocese de Guaxupé baseadas na leitura do primeiro Livro do Tombo).Em 1835 recebe Provisão de Benção o Cemitério do Formoso da Serra .Os restos do cemitério que pertenceu `a fazenda do Formoso da Serra ,de Domingos Teixeira de Carvalho , é hoje considerado Patrimônio Historico Cultural da cidade de Passos,MG, porque refere-se `a história do município , uma vez que é uma construção da época em que a cidade se chamava Arraial do Senhor dos Passos.O proprietário atual (1998) é Eduardo Silveira Queiróz.(conforme informações da Secretaria de Cultura de Minas Gerais em 25/05/1999 , site http://www.cidades.mg.gov.br/ )Em 20 de março de 1836 ocorre a inauguração da Capela Curada do Senhor Bom Jesus dos Passos, distrito da Freguesia de São Sebastião da Ventania ,Bispado de São Paulo, Provincia de Minas Gerais.Foi seu primeiro capelão o Pe .Francisco de Paula Trindade.(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.243).Nem sempre o Capelão Curado era o primeiro padre a residir num arraial. No caso de Passos, por exemplo, em 1835, antes da nomeação do Cura, já o Pe. Manoel Veloso da Silva aqui residia numa chácara e nesse mesmo ano, fez o enterro do Pe. Manoel Silvério Teixeira (em 04.05.1835), que devia residir no arraial desde muito antes. O primeiro Cura, contudo, foi o Pe. Francisco de Paula Trindade, nomeado em 22.08.1836.Enquanto Vigário. Pe. Trindade contou com a colaboração dos Padres Manoel Veloso, Antônio Ferreira de Miranda e João Batista de Avellar. (Segundo informações da Diocese de Guaxupé )Em 1838 é feito o segundo recenseamento dos habitantes do “Distrito do Senhor dos Passos,Freguesia de S.Sebastião da Ventania, Municipio de S.Carlos de Jacuhy, Comarca de Sapucahy de Minas Gerais” demonstrando o crescimento da população : No “Mappa da População de Passos-1838” contavam-se 7 quarteirões , 457 fogos , 2863 habitantes .O original de 30 de dezembro de 1838 está assinado por Silverio da Silva Maia. (conforme documento de numero 10 caixa 05 encontrado no Arquivo Publico Mineiro , em Belo Horizonte ).Em 3 de abril de 1840 , por solicitação do padre Francisco de Paula Trindade , é oficializada a criação da Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Passos ,ficando independente da jurisdição eclesiastica de São Sebastião da Ventania , hoje Alpinópolis .(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.243 ; e conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 16)Por volta de 1840 ,a pecuária passa a substituir lentamente as atividades de subsistência até então praticadas e as produções de derivados de açúcar dos primeiros engenhos caseiros . A excelente fertilidade dos pastos formados com “capim gordura” favorece o aumento de escala de engorda de gado pelo sistema de ” invernada ” .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 16)Em 1840 ocorre a criação do distrito de São Sebastião da Ventania .(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.21).A “Revolução de 1842” , fracassada tentativa de criação de uma Província Independente (em geral chamada de Minas do Sul ) , foi um dos fatores que motivaram uma nova corrente migratória de famílias em direção a Passos , vinda de São João del Rei , Lavras do Funil e adjacências . Outro fator para esta corrente migratória para Passos , era a atração que a fertilidade das terras ribeirinhas do Rio Grande exercia , conforme indica Joaquim Gomes de Souza Lemos em seu “Histórico” , publicado em 1920 no Álbum de Passo , de Elpídio Lemos de Vasconcelos.
Dentre estas famílias, destacam-se as de José Caetano Machado , a de Urias Antonio da Silveira e a do futuro Barão de Passos, Jerônimo Pereira de Melo e Souza.
A partir de 1845 , José Caetano Machado , Urias Antonio da Silveira e , Jerônimo Pereira de Melo e Souza , são os pioneiros na nova organização municipal .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 16 e 17)No quadro anexo temos o Mapa do Movimento da População de Passos , de 1831 a 1847. (Relatorio de 23/05/1855 do Presidente da Provincia de Minas Gerais ,Francisco Diogo Pereira deVasconcellos, `a Assembleia Legislativa encontrado em http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/460/index.html)Em 1844, o reverendo João José de Paiva foi nomeado  “Vigário da Vara”. Designava-se com esse termo o “Vigário Forâneo”, ou seja, o delegado do Bispo para um grupo de Paróquias, o Vigário que tinha função de juiz para resolver problemas eclesiásticos das paróquias.(Segundo informações da Diocese de Guaxupé )Até 1848 , o Arraial do Senhor Bom Jesus dos Passos pertencia a jurisdição administrativa da Câmara da Vila de Jacuí , que até então sempre fora o centro administrativo de toda esta região entre o Sapucaí e o Rio Grande , até às divisas paulistas .Em 13 de setembro de 1848 ,a Comissão de Redação da Assembléia Provincial de Minas Gerais , redigiu o Projeto n.99 :
“A Assembléia Legislativa de Minas decreta :
Art. 1 – Fica elevada à Categoria de Vila o Arraial do Senhor Bom Jesus dos Passos , do Município de Jacuhi , com a denominação de Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos.
Art. 2 – Este Município compreenderá a Freguesia do mesmo nome e as da Ventania e Carmo , e o Distrito do Aterrado .
…. ”
Em 9 de outubro de 1848 foi sancionada a Lei Provincial n. 386 que criava o Municipio da Vila Formosa do São Bom Jesus dos Passos .O Art. 2 desta lei estabelecia que os habitantes deste novo municipio ficavam obrigados a construir , dentro de dois anos ,à sua custa os edificios necessários para as sessões da Câmara e do Conselho de Jurados e a Cadeia .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 17 e 18)Em 1849 , José Caetano Machado se torna Cavaleiro da Ordem de Cristo .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 60)Em 1 de julho de 1850 a Câmara Municipal da Vila de São Carlos do Jacuhy , aceita a oferta de Manoel José Lemos para que em sua própria casa particular se instalasse a primeira Câmara Municipal de Passos ,instrui que se proceda a eleição de vereadores e marca a data da instalação da Vila Formosa do Senhor Bom Jesus dos Passos quando o vereador mais votado tomaria posse e procederia a posse dos demais vereadores.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 23 e 24)Em 4 de agosto de 1850 é realizada a primeira eleição e os primeiros vereadores eleitos forma : Jerônimo Pereira de Mello e Souza , natural de Lavras e morador no arraial de Santa Rita de Cássia ; o Sargento-mor Manuel Cardoso Osório , filho de outro Manuel de igual nome , natural de Passos mesmo ,da fazenda das Ninfas ; o Capitão Manoel José Lemos , o pai , possivelmente natural da região de Candeias , dono da Fazenda Soledade , o mais velho dos eleitos e já casado pela segunda vez; o cidadão Camilo Antonio Pereira de Carvalho, que parece ser do Arraial de Santa Rita do Rio Claro; o padre Fortunato José da Costa , do Arraial do Aterrado ; Fidelis Rodrigues de Faria, do Arraial de Carmo do Rio Claro e José Caetano Machado , natural de Lavras , o principal batalhador pela criação da Vila e o mais votado .(conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo, edição de 1998 , pag. 25)No dia 7 de setembro de 1850 ocorre a instalação da Vila e da Câmara , com a presença de muita gente de fora da cidade , vinda dos novos Distritos que passavam a integrar a Vila do Senhor dos Passos : do Arraial de Nossa Senhora do Monte do Carmo do Rio Claro , de São Sebastião da Ventania (hoje Alpinópolis) , de Santa Rita do Rio Claro ( hoje Nova Rezende ) , do Arraial de Santa Rita de Cássia , do Arraial de Nossa Senhora das Dores do Aterrado .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 30)Tenente Coronel José Caetano Machado assina como Presidente da Câmara , o ato de instalação da Vila e posse da Câmara de Passos , seguindo-se então a assinatura dos demais vereadores.Estavam entre os presentes na cerimônia : José Pimenta de Abreu , Urias Antonio da Silveira , João Caetano Machado , entre outros .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 33)Em 15 de outubro de 1851 , Manuel José Lemos renuncia ao cargo de Procurador por motivos de saúde e de idade , vindo a falecer no ano seguinte .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 43)Em 19 de dezembro de 1851 , a sessão da Câmara registra que a Vila de Passos passava a ser sede da Vara Eclesiástica , compreendendo as Paróquias de Carmo do Rio Claro , Ventania e Bom Jesus dos Passos , todas do Bispado de São Paulo , segundo o Almanaque Sul Mineiro de 1874.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 50)Em 1851 ,a criação de gado começava a mostrar os beneficios. Invernadas são implantadas por todo lado. Boa parte dos fazendeiros e camponeses passa a dedicar-se às novas atividades da pecuária de engorda .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 43)Em 15 de março de 1852 , o Imperador , por Decreto 934 , torna Jacuí parte do Termo de Passos! Curiosa inversão da História , pois até 1848(data da criação da vila de Passos) e 1850 (data da instalação da Vila de Passos) era a povoação de Passos que pertencia à Vila de São Carlos do Jacuí .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 46 e 47)Em 16 de julho de 1853 é inaugurado o novo prédio conjunto da cadeia (térreo) e da Câmara Municipal (2. andar ) .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 23)Em 1854 novamente surge a idéia de um movimento separatista do Sul de Minas , com a adesão da Câmara Municipal .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 107)Em 23 de março de 1855 o Presidente da Provincia de Minas Gerais , Francisco Diogo Pereira de Vasconcellos, apresenta um Relatorio `a Assembleia Legislativa da provincia , na 2º sessão ordinaria da 10º Legislatura de 1855 , que contém varias informações sobre Passos e região: jurisdição administrativa e eclesiastica ; numero de habitantes ; professores ; tipo de industria ; justiça ; eleitorado ; condições das Igrejas de Passos , Ventania e de Jacui . (Relatorio de 23/05/1855 do Presidente da Provincia de Minas Gerais ,Francisco Diogo Pereira deVasconcellos, `a Assembleia Legislativa encontrado emhttp://wwwcrl.uchicago.edu/info/brazil/index.html)Em 22 de outubro de 1857 foi encerrado pelo Vigario Francisco de Assis Pinheiro de Ulhôa Cintra , o livro aberto em 26 de dezembro de 1854 , para Registro de Terras da paroquia da freguesia da Vila do Senhor Bom Jesus dos Passos , comarca do Sapucai , provincia de Minas Gerais. Este documento está no Arquivo Publico Mineiro (de Belo Horizonte) sob o códice TP 150 rolo 12 gaveta E-1. Deste documento foi possível compilar uma relação das Mais Antigas Fazendas de Passos e também compilarSubsidios para a Pesquisa Genealogica das Familias de Passos no inicio do século XIX.Em 14 de maio de 1858 , pela lei n.854 , a Vila foi elevada a condição de Cidade de Passos .(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.243).Em 7 de maio de 1870 a Câmara Municipal de Passos toma a iniciativa de propor uma mudança de provincia : a idéia era que os municípios situados no triângulo geográfico formado pelos rios Sapucaí e Grande deveriam ser agregados à Província de São Paulo . Isto não era novidade , uma vez que durante todo o final do século XVIII a região tinha pertencido administrativamente a São Paulo e que do ponto de vista eclesiástico ainda pertencia.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 107)Em 6 de novembro de 1871 , na sessão da Câmara Municipal , o presidente desta , Manuel José Lemos leu um ofício do Presidente da Província , datado de 14 de outubro de 1871 , enviando o texto da lei 2040 que declarou livres os filhos de mulher escrava .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 91)Em 18 de novembro de 1871 temos o registro de uma lista de alunos da Escola Publica de Instrução Primaria Elementar em Passos (conforme documento no APM sob codice IP 3/4 Caixa 7 Comarca de Jacuhy)Em 1874 ocorre o terceiro recenseamento em Passos .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 91)Em 1874 chegam a Passos os Irmãos Gomes : Coronel Francisco Gomes de Souza Lemos (o mais moderado ) ; Jayme Gomes de Souza Lemos e Joaquim Gomes de Souza Lemos , representando o mais concreto pensamento burguês e urbano .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 116)Em 10 de junho de 1876, é criada a comarca de Passos.(conforme pagina na internet sobre a cidade :http://www.dcc.ufmg.br/~jmarcos/passos/historia.html/)Em 1878 , José Joaquim da Silva descreve Passos em seu ‘Tratado de geographia descriptiva especial da Provincia de Minas-Geraes. Rio de Janeiro,E. & H. Laemmert ‘ : “A cidade de Passos está situada em uma vasta campina de pouca elevação, á distancia de uma legua é rodeada de ricos mattos, que contem grande quantidade de madeiras de lei ; é banhada pelo Rio Grande. A cidade conta perto de 700 casas habitadas, algumas delas de muito boa construção. É cortada por 33 ruas não calçadas, e 6 largos, que são o da Matriz, e o do Rosario, onde está a Cadêa, e outros. Alem da Matriz, que é pequena, e mal construida e tambem mal collocada, tem mais as igrejas do Rosario, Santo Antonio, S.Miguel e a da Penha. A população do municipio de Passos orça por 21 mil almas,sendo que a da cidade e sua freguezia é de 4,561 almas.Dista da capital da provincia 78 leguas, da côrte 100, da Campanha 39 e da Estação da Boavista 60 leguas.Possue um commando superior de guardas nacionaes ; e seu collegio eleitoral consta de 44 eleitores. O povo do municipio e da cidade é pacifico, morigerado,religioso, hospitaleiro e dedicado ás lettras. A musica é alli apreciada e uma boa orchestra bem importante presta-se para as necessidades do lugar. Ha na cidade um theatro bem decorado.Além das aulas publicas de primeiras lettras para ambos os sexos, ha alli uma aula publica de latim e francez.Possue um bom Hospital fundado pelo finado fazendeiro Jeronymo Pereira de Mello e Souza, onde é tratada a pobreza desvalida.Ha alli um vasto e bem acabado cemiterio publico feito ás expensas do povo, e devido aos esforços dos capuchinhos frei Eugenio e frei Francisco.O municipio é banhado pelos rios São João, Bocaina, São Francisco, Santanna do Bomsuccesso e pelo Rio Grande, que já passa muito volumoso por ter engrossado com a juncção do Sapucahy.A cultura do municipio vai prosperando, e a criação tambem.Seu commercio é bastante animado e importante. Exporta annualmente para mais de 30 mil cabeças de gado, mais de 8 mil porcos gordos,mais de 2 mil carneiros e para mais de 8 mil varas de panno de algodão; importa fazendas, molhados, louça e ferragens no valor de mais de 200 contos por anno.O numero dos escravos do municipio matriculados na collectoria foi de 4,065 e o fundo de emancipação distribuido para este municipio foi de 8:095$625. O numero de ingenuos matriculados em duas freguesias, a saber, a dos Passos e a de Santa Rita do Rio Claro, foi segundo informarão os respectivos parochos, de 481, dos quaes fallecerão 88. Dista da Campanha 39 legoas.O municipio de Passos divide por um lado com o Rio Grande e pelos outros lados com os municipios de São Sebastião do Paraizo, Cabo Verde e Carmo do Rio Claro ; compõe-se das freguezias e districtos seguintes: 1.a Freguezia do Senhor Bom Jesus dos Passos. 2.a Freguezia de São Sebastião da Ventania. 3.a. Freguezia de Santa Rita de Cassia. 4.a Freguezia de Dôres do Atterrado.”Em 1880 temos a mais antiga foto conhecida de Passos , nos tempos do Império.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 20).Em 6 de janeiro de 1883 a Câmara nomeou uma comissão para representar a Grande Lavoura Capitalista do País , a qual se compunha do Barão de passos e de fazendeiros importantes do Municipio de Passos : Coronel Cassiano Lemos , Antônio Caetano Machado , Antônio Ferreira de Carvalho e Joaquim Rodrigues de Vasconcelos .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 96 e 97)Em 4 de julho de 1888, na sessão da Câmara Municipal, o vice-presidente em exercício, Joaquim Getúlio Monteiro de Mendonça leu um ofício do Presidente da Província , comunicando haver recebido o Aviso Circular n.3353 de 13 de maio de 1888 que aboliu a Escravidão no Império. Logo após a abolição da escravatura , na região começam a chegar imigrantes , principalmente italianos. (conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo, edição de 1998 , pag. 98 e 119)Em 27 de novembro de 1889 , em sessão extraordinaria, a Câmara Municipal comemorava a sua adesão, e do povo, à República , nova forma de governo , proclamada em 15 de novembro de 1889 , no Rio de Janeiro . Nesta sessão foi nomeada uma comissão ao cargo da qual ficasse a organização de uma guarda cívica, esta comissão foi constituida por Antônio Pereira Lima, Joaquim Getúlio Monteiro de Mendonça, José Caetano de Barros , Targino Antônio da Silveira, Pedro Rates Pedroso de Barros, Caetano Machado Curvelo, Alberto Ramalho Teixeira e Francisco Lemos de Medeiros .Presentes a cerimônia estavam varias pessoas , dentre as quais : Caetano Machado Curvelo , Francisco Ferreira Brandão , Manuel Lemos de Medeiros, Cassiano José Lemos, etc.(conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo, edição de 1998 , pag. 110)Em 31 de dezembro de 1889 a Câmara aprovou se oficiasse ao Governo do Estado de Minas , a fim de que o mesmo dissolvesse a Câmara e nomeasse uma Intendência, para que facilitar a adaptação às novas condições republicanas .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 111)Em 31 de janeiro de 1892 encerram-se os trabalhos da Intendência que foi presidida pelo Dr. Francisco da Silveira Gusmão. (conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo, edição de 1998 , pag. 113)A eleição para a Primeira Câmara Republicana de Passos colocou o Dr. Gusmão na chefia do legislativo , mas ele renunciou , por motivo de mudança , e a administração passou , por eleição a Francisco Gomes de Souza Lemos .
Antes da proclamação da República , a “agência executiva” e a “presidência da Câmara” eram a mesma coisa, desempenhados pela mesma pessoa. Depois, o executivo foi uma função, o legislativo foi outra, mas ambas forma exercidas pela mesma pessoa. Politicamente , antes era a própria Câmara Municipal que administrava através do seu presidente, depois foi o Agente Executivo quem a administrava: a Câmara o elegia e ele dependia da aprovação dela para seus atos. (conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 117)Em 7 de março de 1892 , a Câmara Municipal de Passos protesta contra o movimento revolucionário levantado na cidade da Campanha com o fim de desmembrar do Estado de Minas Gerais o território de aquém Rio Grande e constituir o Estado de Minas do Sul. (conforme Câmara de Passos-150 anos, Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 135)Em 11 de abril de 1893 , em sessão ordinária na Câmara Municipal ,toma possa o vereador Manuel Lemos de Medeiros , eleito vereador pela primeira vez.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 133)Em maio de 1893 , a Passagem do Distrito de Santa Cruz , que pertencia ao municipio de São Sebastião do Paraiso , passa a pertencer a Passos.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 133)A partir de 1894 ocorre em Passos, uma segmentação partidária irreversível , dividindo a sociedade política nos dois grupos mais famosos da história da cidade : um em que predominavam os interesses comerciais, industriais e urbanos , capitaneados pelos Irmãos Gomes ,conhecidos desde então como “governistas”, embora talvez fosse melhor chamá-los de “gomistas”; outro, em que predominavam os interesses agrários, fazendeiros e invernistas, capitaneados por diversos líderes rurais, dentre os quais os Irmãos Medeiros (Manuel Lemos de Medeiros, conhecido como Neca Medeiros, e Francisco Lemos de Medeiros), conhecidos desde então como “lavouristas” . Essa foi a origem do famoso dueto dos “patos” (gomismo) e “perus” (lavouristas) que dominaria a politica até bem depois da Revolução de 1930.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 131)A partir de 1895 até o final de 1897 quem assumiu a administração foi Jayme Gomes de Souza Lemos , como Agente Executivo e Presidente da Câmara Municipal de Passos . Pouco depois seria eleito Deputado , mudando-se de Passos para Belo Horizonte , de onde não mais regressou .
Em 31 de dezembro de 1897 o governo passou às mãos do Dr. Evaristo Augusto Alcântara Lemos .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 135 e 140)Em 1897 , no Almanack , temos a lista dos fazendeiros de Passos.Em 15 de setembro de 1898 tem-se os primeiros passos para a iluminação pública da cidade , com a proposta inicial dos senhores Fernando da Silveira e do engenheiro Luiz Antônio .
Em maio de 1898 é criado oficialmente o Ginásio (que a partir de fevereiro de 1900 passou a se chamar “Liceu Municipal”).(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 146)A partir de 1901 o governo passa ao Coronel Joaquim Gomes de Souza Lemos.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 148)No dia 8 de junho de 1901 o Coronel Neca Medeiros , renuncia ao cargo de vereador .
Nos dias seguintes gomistas e lavouristas travaram violentas batalhas através dos jornais e folhetins , trocavam insultos nas ruas e nas repartições , mas nenhum incidente de violência propriamente dita.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 152)Em 28 de fevereiro de 1902 , vários jagunços , cumprindo ordens de seus coronéis prenderam à força um grupo significativo de eleitores para que não votassem na eleição do dia seguinte . Muitos conflitos se sucederam com crimes de assassinatos . Passos tinha a fama de “cidade violenta”.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 154 a 157)No dia 30 de junho de 1903 , o episódio mais grave do ponto de vista político : mais de uma dezena de jagunços , em tiroteio pelas ruas , foram até à casa do Juiz alistador de eleitores e roubaram os livros de alistamentos , destruindo-os .Os gomistas (governistas) transformaram o episódio na bandeira maior de sua luta política .Usaram de todos os argumentos e de todas as forças possíveis junto ao Governo Estadual , ressaltando a insegurança e falta de garantias para o exercício político e o aumento incontrolável da criminalidade .O Governo do Estado , aceitou a reinvidicação dos Gomes , mesmo sob protesto dos lavouristas , e prorrogou os mandatos e as eleições por mais um ano!(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 156 e 157)A tradição dos governistas se encerrou com as eleições de 1904 : a Câmara , em sua quase totalidade , tornou-se representação do lavourismo , com Manoel Lemos de Medeiros , o Neca Medeiros , na Presidência e como seu Agente executivo .Empossado no ultimo dia do ano , começou a gestão em 1 de janeiro de 1905.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 158)Em 1905 tem-se noticia do primeiro automovel em Passos.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 133)Em 1905 o Coronel Neca Medeiros criou a primeira escola pública no Córrego do Ferro , hoje Itaú de Minas , e varias escolas rurais no municipio .
Em 1906 , o Coronel Neca Medeiros implantou a primeira linha telfônica com Guaxupé .
Em 1907 Neca Medeiros compra as oficinas do extinto jornal Comércio e Lavoura e contrata com Antonio Celestino a publicação de semanário como orgão oficial do município .
Em 27 de outubro de 1907, a Câmara fazia editar o primeiro numero do jornal Cidade de Passos .Neca Medeiros ampliou o fornecimento de agua com a substituição de boa parte da rede de canalização. Participou na construção da Casa paroquial , em importantes modificações no matadouro e nas ações permanentes de reparos e ampliações de estradas , pontes e ruas em todo o município. Sua maior realização permanece sendo o Grupo Escolar , que teve a pedra fundamental lançada no dia 27 de outubro de 1907 , mesmo dia em que circulava o primeiro número do jornal “Cidade de Passos”.
Em 1908 , Neca Medeiros entra em conflito com Wenceslau Brás Pereira Gomes , advogado da parte contrária, num processo que envolvia patrimônios e heranças familiares , no Fórum de Monte Santo de Minas. Cortaram relações .Logo depois , Wenceslau Brás chega a Presidencia do Estado de Minas Gerais , e Neca Medeiros , como Prefeito de Passos , procurou amenizar politicamente as coisas , homenageando o governante ao dar ao Grupo , o nome de Grupo Escolar Wenceslau Brás , que com este nome permaneceu desde a inauguração em 1908 até 1998 .Fracassou contudo a intenção de Neca Medeiros de restabelecer relações políticas para garantir a administração local .
Em 1909, Wenceslau Brás ,escudado em seu poderoso Secretário de Segurança , arquitetou o Golpe de 1909 que levou o Coronel Neca Medeiros à morte trágica ,assinado por soldados da tropa do Alferes Isidoro Correia Lima que fora enviado a Passos como Delegado Militar da Secretaria de Segurança do Estado . Neca Medeiros foi assassinado na cozinha do quartel da polícia ,no domingo 26 de setembro de 1909, episódio que ficou conhecido como a “Matança do Fórum” e retratado em forma romanceada , no livro Chapadão do Bugre, de Mario Palmerio.
Em 29 de setembro de 1909 a Câmara enlutada se reune e o vice , João Caetano de Barros assume a Presidência.Nos dias seguintes houve devassa policial na cidade e varias prisões ocorreram , inclusive do Coronel Chico Medeiros (Francisco Lemos de Medeiros) , que por ter patente foi para uma sala.
Em 1910 , ao final do inquérito policial e júri , a cidade assistiu a uma espécie de pacto : para não condenar os soldados , absolveram as outras pessoas que haviam sido presas . Quase todos sairam livres .
Em 15 de abril de 1912 é inaugurada a iluminação elétrica da cidade.
Em 1 de junho de 1912 assume como Presidente e Agente Executivo , até 1915 , Joaquim Gomes , pela segunda vez. Os partidos a partir daí ganharam novo perfil e nova nomenclatura , passaram a ser chamados de “patos” e “perus”., caracterizando um certo amadurecimento da sociedade politica , agora mais “civilizada”.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 159 a 169)Em 18/09/1914 a denominação de São Sebastião da Ventania muda para Alpinópolis,quando era distrito do municipio de Vila Nova de Resende.(conforme Dicionário Histórico Geográfico de Minas Gerais , Waldemar de Almeida Barbosa , edição de 1995 , pag.21).De 1915 a 1918 a Câmara foi presidida por Francisco Gomes . Em todo o tempo os Irmãos Gomes tiveram suporte politico , em Belo Horizonte , do irmão Jayme como Deputado.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 171)Em 1918 , Chico Gomes , através da Câmara , trbalhou e ajudou na criação do Colégio Mons. João Pedro .
Em 18 de janeiro de 1919 os Perus de João Caetano de Barros sucederam, na Câmara Municipal ,aos Patos de Francisco Gomes.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 179)Em 7 de setembro de 1919 , a Câmara Municipal ,sob a presidencia do Coronel João Caetano de Barros , realiza uma “inauguração” solene do Paço Municipal . Estiveram presentes os vereadores : Coronel Limírio de Melo Pádua , José Villela Lemos , Azarias José Lemos , Francisco de Lima Medeiros , Tenente-coronel José Luiz de Figueiredo , José Stockler de Lima e varias autoridades ,entre as quais o Juiz Municipal em exercicio : Antenor Ferreira Júlio de Medeiros , e varios cidadãos , entre os quais : Antonio Caetano Machado , Antonio Ferreira de Medeiros(sobrinho?) ,etc.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 173 e 174)Em 11 de dezembro de 1921 chega a Passos o trem inaugurante do ramal férreo Itaú a Passos , do ramal de Guaxupé .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 177)Em 31 de dezembro de 1922 encerra-se o mandato de João Caetano de Barros , na Presidencia da Camara.(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 179)Em 1 de janeiro de 1923 toma posse a nova Câmara e o novo Agente Executivo : farmacêutico Coronel José Stockler de Lima . Vice-presidente:Capitão Argemiro de Mello Barros . Vereadores : Dr. Lourenço Ferreira de Andrade , Dr. Sebastião Vieira de Medeiros , Dr.Washington Alvaro Noronha , Dr. Mário Amâncio da Silveira , Capitão João Ignácio de Andrade , Capitão José Mello de Pádua , Capitão José Bento da Fonseca , Capitão Manuel Ferreira Cardoso (Neca Querino) e Coronel José Vilela de Lemos .(conforme Câmara de Passos-150 anos , Antonio Grilo , edição de 1998 , pag. 181)

15 Respostas to “1- História dos Silveira Fernandes, (Júlio da Silveira), no Brasil, começa na Inconfidência Mineira”

  1. António Tomaz Says:

    Vila Caiz nunca foi sede do concelho de Santa Cruz, o que acontecia que como era uma honra tinha camara e tribunal mas só no cível pois no crime dependia sempre da sede do concelho que era Vila Meã é uma imprecisão que aparece em alguns documentos recentes mas que são errados.

  2. Roberto Julio da Silveira Says:

    Incrivel. Viajei no tempo agora. Gostaria de mais informações.

  3. Ana Carla Silveira Says:

    Olá! Minha família é: de Paula Silveira, e veio de Franca para Goiás no início do século XX, nomeadamente para Pires do Rio. O meu bisavô chamachamava-se: Norberto de Paula Silveira, o pai dele Valeriano. SE encontrarem alguma ligação, temos todas as informações aqui. A família é grande e nos juntamos Sempre! Abraço e parabéns pelo trabalho! !

    • capitaodomingos Says:

      ok. sabemos que um parente próximo de meu avô foi para Pires do Rio. vários talvez. nunca descobrimos quem. uma vez veio até papel para herança para nós. é a pista para descobrir quem é o avô de meu avô. gostaria que procurasse no cartório de registro óbitos de todos os silveira falecidos até 1950. obrigado.

    • GENEALOGIA SILVA OLIVEIRA UBERABA-MG FRANCA-SP MADRINHA DA SERRA Says:

      Eu encontrei casamento em 1913 em Passos-MG de Manuel Roiz de Oliveira com Cândida Teobalda de Paula filha de Cassiano Júlio da Silveira e Maria Carolina de Paula

  4. marcos mauricio mendes lima Says:

    A Genealogia dos “Toledo” foi publicada na Revista do Instituto de Estudos Genealógicos (1938 – Nº 3 + 4) e também no livro: “Velhos Troncos Ouropretanos” (1951 – Pág: 210), do Cônego Raimundo Trindade. Detalhe: O Padre Carlos Correa de Toledo e Mello, tinha um irmão também envolvido como réu na Inconfidência Mineira: Luis Vaz de Toledo Pisa (1739/1807). Descende deles os Salles em Minas & o ilustre Comendador, Deputado, Senador e Historiador: José Pedro Xavier da Veiga (1846/1900), este foi o primeiro diretor do Arquivo Público Mineiro (ainda em ouro Preto,MG – Autor da preciosa coleção: Efemérides Mineiras e redator das primeiras revistas do APM. Foi casado com Luisa Augusta do Amaral.

  5. blogdodanielsite Says:

    Bom dia, Ricardo !

    Minha trisavó Maria Balbina de Jesus era filha de Balbino da Silveira
    Outra trisavó minha chamava Maria da Silveira Arruda e ela tinha um parente
    que se chamava Eloy da Silveira Arruda. Todas essas pessoas foram registradas aqui no distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão. Acredito que essas minhas famílias Silveira eram da família Silveira Machado, mas ainda tenho que verificar isso…

    Você sabe alguma coisa sobre a família Silveira do distrito de Santo Antônio do Rio Verde do município de Catalão e sobre a família Silveira da cidade de Coromandel?

  6. Rodrigo Pedroso de Carvalho Says:

    Muito boa sua pesquisa, também sou descendente de Manuel Pimenta de Abreu, casada com Cataria das Torres, filha de Lázaro Torres…sou dos Pimentas de São Sebastião do Paraíso/MG, oriundos de Perdões/MG e mais antigo, de Mogi das Cruzes/SP. Procurei na Wen insistentemente sobre Pimenta de Abreu em Portugal,achei há muitos anos e perdi o contato, me dizia que eramd e Gouveia. No entanto, em meu ramo familiar corre a lenda de que seria da Ilha da Madeira e cistãos-novos/judeus.

  7. Neusa Conte Antunes Floriano Says:

    Gostei de ler a história de Passos e outras mais tem continuação ou para em 1923????

  8. rafaela aguida lemos bomfim Says:

    o João da Silveira Fernandes é o penta- avô do meu avô paterno. Meu avô nasceu em Piumhi-MG e tem parentes em Passos-MG.
    Tenho uma árvore genealogica no Family search.

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